A Dica Mais Importante De Alimentação Que Você Pode Aprender

A dica mais importante de alimentação que você pode aprender


Esse artigo pode surpreender algumas pessoas pois a maioria das pessoas não vê a nutrição da forma como vou explicar aqui. Pelo contrário, a maioria das pessoas tem ideias confusas sobre nutrição, calorias, proteínas, carboidratos, gordura, dieta, produtos dietéticos, light, vegetarianismo, dieta crua e por aí vai.
Imagem Postada
Contudo, se você compreender a nutrição da forma como vou explicar nesse artigo, você não se sentirá mais confuso sobre a alimentação. Eu devo alertá-lo, porém, que o que explico aqui é uma visão bem abrangente e complexa de como o corpo humano funciona e processa alimentos, mas se você entender o “espírito da coisa”, você verá que tomar decisões para se alimentar da forma correta torna-se uma questão de “aplicar uma fórmula” e verificar se sua decisão cabe dentro desses parâmetros que eu vou explicar aqui.
Ok, o mais importante aspecto sobre nutrição envolve arqueologia e antropologia!
Mas do que é que eu estou falando?! Bem, vamos ver…
Tudo o que é bom ou ruim para o corpo humano deriva de milhões de anos de evolução e como a biologia humana se adaptou à vida na Terra, incluindo comida, exercícios, ambiente, dentre outros fatores.
Nós sabemos através de registros arqueológicos que a nossa espécie humana se originou aproximadamente 200.000 anos atrás… contudo, nossos primos mais próximos (espécies anteriores ao homo sapiens), como o homo erectus, podem ser datadas há muitos milhões de anos.
Se você estudar evidências sobre o que nossos ancestrais comiam, isso lhe dará insights sobre como o sistema digestivo humano funciona e quais são os alimentos mais saudáveis que você pode ingerir nos dias de hoje.
Isso obviamente explica porque novos aditivos químicos e tipos de comida industrializadas (alimentos que não foram feitos para consumo natural humano) causam tantos problemas de saúde, como adoçantes, derivados artificiais de milho, soja, canola, pão branco e por aí vai.
A biologia do corpo humano não evoluiu tão rapidamente quando a civilização. Nossos corpos simplesmente não estão preparados para ingerir qualquer coisa que não seja natural.
Apesar do que você pode ouvir de extremistas como veganos, vegetarianos, gente que só come comida crua, e outros tipos de extremistas, o sistema digestivo humano está preparado para melhor processar uma dieta baseada numa mistura de plantas (frutas e verduras, por exemplo) com carnes, bem como uma mistura desses alimentos crus e cozidos. Nenhuma sociedade humana jamais sobreviveu com saúde adotando dietas radicais. A antropologia nos ensina que os povos indígenas e aborígenes da atualidade e do passado sempre moldaram suas dietas com base no equilíbrio entre fontes de alimento vindas de animais e plantas, tanto cozidas quanto crus.
Uma das dietas da moda é comer apenas alimentos crus. Os adeptos dessa dieta dizem que animais apenas comem alimentos crus e só o homem cozinha os alimentos. Além disso, os alimentos perdem boa parte dos nutrientes no processo de cozimento. Apesar desses argumentos geralmente convencerem gente desavisada e sem muito conhecimento sobre nutrição, o fato é que todas as sociedades humanas, ao longo da nossa evolução, consumiam parte de sua dieta cozida. Tanto que, se você tem cães ou gatos, você deve ter ouvido falar que não é bom dar restos de comida cozida para os animais, pois eles não são capazes de tolerar a acrilamida, um tipo de composto químico que se forma no processo de cozimento dos alimentos. Seres humanos, contudo, toleram a acrilamida muito bem, o que nos prova que cozer (ou preparar os alimentos com calor) já fazia parte da rotina alimentar dos nossos ancestrais há milhões de anos.
O veganismo e o vegetarianismo, por outro lado, tentam defender a ideia de que o consumo de carne ou qualquer derivado animal no caso do veganismo, é prejudicial à saúde, o que simplesmente não é verdade. De fato, todas as pesquisas científicas já realizadas provam justamente o contrário. Pessoas que não comem carne animal sofrem perdas significativas de memória, além de outros tipos de defasagem no funcionamento do cérebro. Também há teorias que suspeitam que a falta de carne possa intensificar a progressão de Alzheimers em pessoas predispostas a desenvolver a doença. Nenhuma pesquisa jamais conseguiu provar que não consumir carne ou derivados de animais é benéfico à saúde ou tem qualquer impacto na perda de peso.
Razões espirituais e filosóficas à parte, muitos vegetarianos e veganos se preocupam também com a qualidade dos alimentos derivados de animais a que somos expostos e nesse ponto eles estão certos. Ingerir carne de animais que foram criados em cativeiro pode trazer sérios problemas à saúde sim, já que esses animais não foram alimentos de forma natural e uma série de medicamentos e hormônios são ingetados em seus corpos a fim de maximizar os lucros dos produtores.
Felizmente, para as pessoas conscientes nesse sentido, é possível adquirir carne, ovos e leite de fazendas que praticam a criação natural de seus animais.
Alguns alimentos tão presentes em nossa vida, contudo, são completos estranhos para o corpo humano e não são processados adequadamente, causando os mais variados problemas de saúde – de síndrome do intestino irritável e diverticulite a doença de Crohn e candidíase. A obesidade é também um subproduto desses alimentos:
Alimentos processados:
Sim, eu sei que é chato ouvir isso, mas bolos, massas, bolachas, refrigerantes, drinks energéticos, e tudo o mais que é “fabricado” causa apenas estragos no corpo humano, não providencia qualquer valor nutricional e contribui para o ganho de peso (igualmente dificultando a perda de peso se você está tentando emagrecer).
Grãos:
Ok, essa questão é bem controversa e muita gente me olha com aquela cara de Hummm?? Grãos?? Como??
Grãos são marketeados como “super” saudáveis, cheios de fibras e bla, bla, bla. Mas o problema é o seguinte: a agricultura é relativamente recente na história humana e nosso corpos ainda não se adaptaram ao consumo intenso de grãos! Mesmo após o advento da agricultura que finalmente deu início à construção da civilização, a produção em massa de grãos e seus subprodutos como pão não começou até alguns milhares de anos atrás, ou seja, muito pouco tempo para a biologia humana se adaptar.
Pense na rotina dos nossos ancestrais. Em sociedades que dependiam da caça, mesmo com uma agricultura rudimentar, a maior parte da dieta era composta por carne e dependendo da época do ano, frutas e verduras, que poderiam vir de plantações. Grãos não eram parte da agricultura dos nossos ancestrais pois grãos dependem de processamento pós colheita e não havia então tecnologia para isso.
Dentro dessa perspectiva, grãos não somavam mais do que 1 a 3% do consumo calórico. Hoje em dia, grãos somam mais de 67% do total de calorias ingeridas por dia vindos de fontes como milho, soja, trigo e seus derivados. Agora, o que é importante compreender é que grãos são extremamente calóricos e contribuem massiçamente para o aumento do seu peso!
Produtos “diet” ou “light”:
O mesmo raciocínio dos produtos industrializados e processados se aplica aqui. Uma manipulação fora de série é necessária para que um produto seja produzido a fim de “enganar” o corpo como por exemplo para sentir o gosto de doce quando não há nenhum tipo de açúcar no produto. De todos os produtos industrializados, os produtos diet e light (incluindo adoçantes) são os maiores vilões. se você não puder evitar produtos industrializados por completo, pelo menos salve seu corpo dos danos causados por produtos light (incluindo regriferantes diet e zero).
Há muitas pesquisas que inclusive atestam que o consumo de produtos diet e light tem o efeito completo oposto do que eles se propõe, causando o ganho de peso ao invés de auxiliar na perda de peso.
Eu poderia continuar com mais explicações, mas vou poupar o seu tempo, você já deve ter entendido a mensagem! Para montar uma dieta que irá ajudá-lo a emagrecer e evitar o ganho de peso, pense em como o homem das cavernas comia: evite grãos (inclusive grãos integrais!), evite produtos industrializados, adoçantes, parafernália light e diet, derivados de milho, soja, canola e trigo e monte sua dieta em torno de carnes, tanto vermelha quanto branca, frutas, verduras, legumes, ovos e leite. Essa dieta não só o ajudará a perder peso, mas também evitará o reganho depois da perda e acabará com doenças como síndrome do intestino irritável e candidíase.
Algumas dicas rápidas para reorganizar sua rotina alimentar:
- Procure comprar de produtores locais o máximo que você puder. Leite, frutas, verduras, ovos, esses alimentos são naturais e com muita facilidade encontrados em fazendas que criam seus animais de forma natural ou mesmo em feiras que promovem produtores locais.
- Dê preferência para alimentos orgânicos sempre que puder. Se você não tem condições de comprar sempre orgânicos, pelo menos prefira comprar orgânicos quando as versões não orgânicas são muito “perigosas” em termos de pesticidas e outros elementos químicos como morango e beterraba. Procure na internet por listas completas se você tem interesse.
- Ao comprar carne, procure sempre saber se o animal foi criado de forma natural e não em cativeiro. Como isso está virando moda hoje em dia, não é tão difícil de achar quando costumava ser no passado.