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GH - HORMONIO DO CRESCIMENTO - PERFIL

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Mensagem  cupertino Sáb Abr 16, 2011 9:10 pm

GH (Hormônio do Crescimento)


Introdução

O efeito do GH
sobre a diminuição da massa gorda corporal parece demorar em média 4
semanas, enquanto que os efeitos sobre o ganho de massa muscular parecem
demorar mais ainda.

GH - hormônio do crescimentoO hormônio do
crescimento (GH) é um polipeptídio produzido e secretado por células
especializadas localizadas na hipófise anterior, e cuja principal função
é a promoção do crescimento e desenvolvimento corporal (1). A secreção
do GH é mediada por dois fatores: hormônio de liberação do hormônio do
crescimento (GHRH) e o hormônio do crescimento (Somatostatina). Os
estímulos para a produção de GH são a diminuição da glicose ou dos
ácidos graxos livres, aumento da arginina e jejum, IV estágio do sono,
exercício físico, estresse, entre outros. A principal ação do GH sobre o
crescimento pode ser considerada indireta, sendo que o hormônio do
crescimento age diretamente sobre as células do fígado, aonde se liga ao
seu receptor e induz uma série de eventos que acabam por resultar,
entre outros, na produção do fator de crescimento semelhante à insulina
IGF-1 (ou somatomedina C). IGFs são fatores de crescimento com estrutura
molecular homóloga à da insulina, encontrados na forma de IGF-1 e
IGF-2, sendo sintetizados pelo fígado e pela maioria das células
orgânicas , em resposta à ativação promovida pelo GH ou de forma
GH-independente. Os IGFs influenciam no crescimento, diferenciação e
metabolismo celulares e encontram-se ligados a proteínas carreadoras
denominadas IGFBPs (IGFBPs 1,2,3,4,5 e 6). (2)

O GH pode aumentar
a oxidação de ácidos graxos perante uma restrição calórica, acelera a
lipólise, promove uma conservação de nitrogênio e alterações da
composição corporal. Adultos com deficiência de GH podem apresentar
aumento da gordura corporal e uma redução de massa magra, em relação a
adultos normais, podendo ter importantes conseqüências metabólicas no
metabolismo lipídico, levando a um aumento do risco de doença
cardiovascular (3).

Atualmente existem no mercado brasileiro duas
formas de se administrar o hormônio de crescimento: frascos para
diluição e posterior aplicação através de seringas e canetas com a
medicação em solução pronta para aplicação. No Sistema Único de Saúde
(SUS), o produto atualmente adquirido deve ser aplicado através de
seringas. A não utilização de canetas, pelo SUS, é atribuída ao maior
custo da medicação. Estudos indicam que a administração de GH através de
caneta é mais conveniente, melhor aceita pelos pacientes e resulta em
menor desperdício quando comparada com o tratamento por seringa (4).

Administração do GH em pacientes com deficiência

Geralmente
o GH é utilizado em idosos, indivíduos com HIV-positivo, idosos e
jovens. O tratamento com GH para pacientes com deficiência do mesmo foi
realizado inicialmente com a administração de GH obtido a partir da
hipófise de cadáveres humanos. Porém esta forma de tratamento foi
suspensa em 1985 por estar relacionada à ocorrência da doença de
Creutzfeldt-Jakob (encefalopatia). Nesse mesmo período tornou-se
disponível a somatropina humana recombinante, forma biossintética que
substituiu o tratamento anterior (1).

É recomendado para quem têm
deficiência de GH a utilização de Somatropina 0,025–0,035mg/kg/dia
administrados via subcutânea à noite 6–7 vezes/semana. As apresentações
comerciais disponíveis no Programa de Medicamentos Excepcionais são de 4
e 12UI por frasco ampola. A fórmula de conversão é 3UI equivalem a 1mg.
Existem apresentações comerciais com volumes de diluente diferentes
para a mesma dose de hormônio, o que deverá ser observado quando da
prescrição e orientação ao paciente (1).

Riscos do uso indiscriminado do GH

A
terapia com GH em doses elevadas pode acarretar, de forma
dose-dependente, resistência à insulina e pode desencadear também
diabetes mellitus tipo 2 em pacientes predispostos, além de Acromegalia e
aparecimento de traços acromegalóides (5). Acromegalia pode ser
definida como um crescimento desproporcional em diversas vísceras,
tecidos moles, órgãos internos e alguns ossos membranosos como os das
mãos, pés, nariz e mandíbula. Além disso, em alguns indivíduos o GH
diminui os níveis do hormônio T3 (ativo) enquanto aumenta a Tireóide
inativa T4. Quando os valores de T3 são baixos o ritmo da síntese
protéica pode diminuir, o que conseqüentemente pode diminuir também o
anabolismo muscular. Nesse sentido, é importante manter alto a atividade
da glândula tireóide. Para evitar este efeito indesejável do GH alguns
atletas usam também o CYTOMEL (triyodotironina de sódio fabricado
sinteticamente que se assemelhar ao tricodide-thyronine do hormônio
tiróide natural (L-T3). E também administrado com esteróides anabólicos
altamente androgênicos, como Hemogenin, Halotestin, Deposteron e outros.

Aplicações práticas

Em
forma liofilizada, o GH deve ser mantido constantemente a uma
temperatura entre 2 - 8 graus centígrados, e, a partir do momento em que
for dissolvido, devem ser consumidos no máximo em 7 dias, sob o risco
de perder o seu valor biológico.
O GH é utilizado tanto para ganho de
massa muscular tanto para queima de gordura, mesmo com certa
“desconfiança” por parte do meio científico quanto a sua eficácia.
Alguns atletas que praticam treinamentos intensos, com algum risco para
suas articulações também utilizam esta droga, tendo em vista a fama que
esta droga têm na sobre o tecido conjuntivo, tendões, etc.

O
efeito do GH sobre a diminuição da massa gorda corporal parece demorar
em média 4 semanas, enquanto que os efeitos sobre o ganho de massa
muscular parecem demorar mais ainda. É comum atletas utilizarem outras
drogas associadas ao GH, para maximizar o ganho de massa muscular. Mais
do que isso o GH parece fazer efeito no ganho de massa muscular apenas
com a associação com outras drogas. Uma droga muito associada com o GH é
a insulina, como exemplo temos a insulina Humulin- R (esta é uma
insulina relativamente rápida, com meia-vida de 4-6 horas).
Um
aspecto que deve ser levada em consideração é o efeito que o GH exerce
sobre a mobilização de gorduras, conhecida como lipólise. O GH aumenta a
lipólise, então ao administrar o GH antes de uma atividade física
intensa ou de longa duração o processo de lipólise estará mais acelerado
ainda, tendo em vista que este processo já está acontecendo no
organismo (6). Então não é recomendado que se utilize o GH antes de
praticar uma atividade física exaustiva, pois aumentaria a acidose
muscular diminuindo o rendimento além dos riscos a saúde. Cuidado quanto
a isto!!!

Ciclos utilizados

A administração pode ser crescente de 5-8ui/dia durante 3 meses e meio.
Ou
2UI de GH de manha e 2 UI a noite, depois de treinar. Muitos atletas
utilizam estas dosagens por meses, chegando em alguns relatos a ciclos
de 1 ano sem pausas!
Já outros com doses menores, 2UI/dia mais também com longos prazos, entre 2 à 6 meses.

Normalmente
alguns atletas utilizam juntamente com as doses de GH, 6 UI de Humulin-
R (esta é uma insulina relativamente rápida, com meia-vida de 4-6
horas) às seis da manha e 4 UI oito horas mais tarde ou depois do
treinamento.
Estes atletas se asseguram de ingerirem 60 g de
carboidratos no café da manha e 40g com a segunda injeção de insulina.
Eles alegam que isto parece resolver o problema de resistência a
insulina e, portanto de permitir a iniciar o anabolismo. Prevendo
qualquer problema a respeito da glicemia, estes atletas costumam
carregar sempre algumas ampolas de glucagon (hormônio contrario a
insulina) de modo que se verificam algum problema, possam manter a
glicemia sobre controle antes de acontecer o pior.

Estudos
recentes indicam que 3,5% dos atletas americanos usaram hormônio de
crescimento em doses elevadas de 3 a 8 mg diariamente por várias
semanas, meses antes de eventos esportivos internacionais. Outras
informações nos levam a acreditar que atletas que usaram substâncias
anabólicas (geralmente hormônios tipo masculino ou androgênicos) também
usaram, concomitantemente, 10 mg intramuscular de GH diariamente, o que é
uma superdose de GH (7).

Referências:
1 – Protocolo clínico e
diretrizes terapêuticas deficiência de hormônio do crescimento –
hipopituitarismo somatropina. Ministério da saúde secretaria de ciência,
tecnologia e insumos estratégicos departamento de assistência
farmacêutica. Portaria SCTIE nº 67 de 06 de novembro de 2006.
2 -
Gomes, J.R.; Caetano, F. H.; Hermini, H. A.; Rogatto, G. P.; Luciano, E.
Efeitos do treinamento físico sobre o hormônio do crescimento (GH) e
fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) em ratos diabéticos.
R. bras. Ci. e Mov. 11(3): 57-62, 2003.
3 - Halpern, Alfredo ;
Mancini, Marcio Corrêa ; Cercato, Cíntia ; Villares, Sandra Mara F. ;
Costa, Ana Paula A.C. . Efeito do hormônio de crescimento sobre
parâmetros antropométricos e metabólicos na obesidade andróide. Arquivos
Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 50, p. 68-73, 2006

ABRAÇO E BONS TREINOS!!!

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